Segunda, 18 Março 2013 21:41

Palavras da Marilda - Não Preocupes

  A humanidade só acorda para a realidade dos acontecimentos quando o sofrimento bate à porta.
           No início do ano, a Mãe do Céu nos pediu
 , boa vontade e oração pelos jovens. De repente o que acontece com a juventude?
              Sofrimentos, lágrimas, famílias em desespero pela morte de tantos jovens.
            No decorrer dos dias vem a renúncia do Santo Padre, o que traz uma enorme tristeza para os religiosos e fiéis do mundo inteiro.

  Mas a Mãe nos pede confiança e oração. Nada pode nos enfraquecer, apenas nos fortalecer, pois é o ano da fé. O Céu nos ensina a confiar e ter sempre boa vontade em nos entregar à realização do plano de Deus em nossas vidas.

  O amor de Jesus e Maria, por nós, será a fonte de nossa fortaleza junto ao Espírito Santo neste momento em que oramos de mãos dadas pelo  Santo Padre Francisco I,  que ele  possa conduzir a nossa família que é a Santa Igreja.                                                                                                                        

Marilda Santana
 

perdão dos pecados thumb2

“Perdão Senhor por nossas falhas! Seja Senhor, a nossa força, a coragem e a humildade para vivermos a sua vontade em nossas vidas e sermos felizes.”

 

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 Caros irmãos em Cristo!

Graças a Deus, estamos recebendo vários pedidos de oração através do site! 

Hoje - 17/03 -  imprimimos  os últimos pedidos, com total sigilo e foram entregues nas mãos da porta-voz - Marilda Santana - para serem abençoados por Nossa Senhora.

Marilda disse : 

"Maria Santíssima, abençoou e vai interceder pelos vossos pedidos e pela fé, vocês alcançarão mais do que vocês pediram! " 

  Trecho da mesangem  do dia  19 de Outubro de 2003:

Jesus disse: “A chave para a gente obter de Deus tudo é a fé!” Então peçam com fé, filhos! Ele está ouvindo vocês, porque quando Ele me envia aqui de corpo e alma, Ele está presente! O Céu está aqui! O Céu se abre! Deus está aqui! Eu não estaria aqui se não fosse por Ele.."   

 Nossa Senhora de Piedade! Intercedei por nós!

Segunda, 25 Fevereiro 2013 21:28

Palavras da Marilda - O Amor

 Quero, com carinho, falar-lhes sobre o amor de Deus por nós. 

Amor de deus

 Primeiramente, nos coloquemos como Seus filhos, à Sua Imagem e Semelhança. Procuremos nos encharcar do Amor de Deus, com um propósito firme de nos convertermos e sermos aquilo que Deus quer!

A base fundamental do nosso existir é o amor de um pai que tem, como explicação do seu grande e generoso amor, os seus filhos, que somos cada um de nós! Aprendi durante 14 anos de vida em plena  graça de Deus, com minha mãe Maria Santíssima que, se temos razão para ser feliz esta linda e grandiosa razão é: Deus nos criou porque nos ama. Eu sinto-me cada dia mais feliz, pois o amor desse nosso Pai sempre está presente e, podermos caminhar, principalmente quando caminhamos sob a Luz de Deus. Tenho certeza plena que nada o mundo pode sem o Amor de Deus. Por isso se, no seu coração, há dor é porque você ainda não sabe viver mediante o amor de Deus. Tome como exemplo Maria, ela amou e continua amando tanto que nos torna difícil explicar o tamanho de sua beleza, referente a tudo. Ela é exemplo de que a criatura que ama, tem por um grande ideal de vida, a mais sublime e plena beleza e riqueza espiritual. Hoje, sinto que o mundo tem perdido o brilho especial de seu existir, pois os homens sobrevalorizam muito mais o aparecer físico e material do que os grandes valores espirituais.

 Marilda  Cleonice  Santana (Porta-voz de N. Senhora)

 

Quarta, 06 Fevereiro 2013 07:53

Palavras da Marilda - O poder da Alegria

photo7      “Nossa Senhora vai enviar muitas almas para vocês. Isto aqui não pode cheirar mofo, tem que cheirar rosas. Ter o aroma inebriante de Maria. Aprendi com Nossa Senhora o poder da alegria. Quando eu tinha 17 anos já estava cansada de ver as pessoas duvidando de mim. Elas falavam: Será que ela vê mesmo? Isso me causava profunda tristeza, tanta que um dia eu pedi a Nossa Senhora para me levar de uma vez para o Céu. Eu estava ficando cansada da dúvida das pessoas. Mas, Ela, a minha querida Mãezinha resolveu tudo. Ela me disse para substituir a tristeza pela alegria. Foi ai que comecei a imitar as pessoas com as quais eu tinha que conviver. Isto é, passei a não levar as dúvidas, as reclamações e as criticas tão a sério. Assim que comecei a imitar o jeitão daqueles que me rodeavam, a dor passou. A dor virou alegria. Agora aonde eu vou é impossível ficar triste. Nossa Senhora apareceu para mim, não quando eu estava rezando, mas quando eu estava brincando. Quando Ela veio em toda a sua glória e resplendor, eu tinha 12 anos e estava dependurada nos cipós que desciam das árvores da fazenda de meu avô. Por isso, eu acredito que Nossa Senhora deseja que o nosso silêncio seja o da alegria. Que nele possamos nos deliciar com os frutos da alegria do espírito. Neste retiro eu senti a importância do perdão para o silêncio. É preciso perdoar para silenciar. Por isso, ontem à noite eu pedi perdão a Deus. Peça perdão e também saiba perdoar. Aconteceu aqui algo que eu não via há muito tempo: Nossa Senhora hoje estava feliz!”.

 Marilda Santana 

Fonte: Livro - Que nada nos perturbe

Autores : Maria de Nazaré e Ômar Souki

 

Quinta, 27 Dezembro 2012 15:32

O Milagre da Fé!

    O verdadeiro missionário de Deus se entrega com fé e força à batalha do dia-a-dia. Há momentos difíceis em que a cruz parece até ser maior do que nossas forças, mas é preciso parar e respirar. É preciso caminhar com a certeza de que a força é maior do que a cruz. Não podemos nos desesperar, mesmo que o desafio à nossa frente nos queira roubar a paz. Depois da tempestade, aparece sempre o sol, acompanhado da brisa mansa. As esperanças são renovadas. Às vezes a enfermidade quer ser maior do que a nossa fé. Mas jamais desanime, ore! Converse com Deu. Diga a esse Pai Misericordioso

deus

 “Senhor, Meu Deus e Meu Pai! Eu me entrego todo a Você e em prova de minha fidelidade para com Você, eu Lhe consagro os meus olhos (coloque as mãos sobre seus olhos), os meus ouvidos (mãos sobre os ouvidos), a minha boca (mãos sobre a boca), o meu coração e a minha alma (mãos sobre o coração), inteiramente todo o meu ser (ofereça a sua enfermidade a Deus colocando a mão sobre a parte do corpo que está doente)”. Faça um minuto de silêncio e peça a Jesus que lhe conceda a cura e restaure a sua saúde. Depois desse silêncio continua dizendo: “Porque assim, Senhor, sou propriedade Sua!”.

Já visitei vários doentes tanto do espírito, quanto da carne. Para que a pessoa se restabeleça é importante que a sua entrega seja completa. A pessoa não pode ter dúvidas, precisa ter uma fé inabalável. O Céu pode fazer o impossível por nós. Deus é o grande milagre de nossa vida!

Marilda Santana  

 Presente de Deus

 Gostaria primeiro de agradecer a Deus pelo presente que ele deu a mim e a minha família de ter conhecido o Vale. Foi a primeira vez que estive lá e confesso já estou com saudades. Obrigado minha Mãe por tudo isso  e obrigado pelo carinho e acolhida de todos os irmãos, um forte abraço.

Enviado por: Ariel Aparecida Fernandes Azevedo

Divinópolis - MG

Envie também seu testemunho ou agradecimento.

 

 

Sexta, 19 Julho 2013 13:26

Testemunho de José Augusto Sasdelli

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Caros irmãos em Jesus

No dia 10 de maio de 2013 solicitei, por e-mail, o horário da aparição de Nossa Senhora de Piedade para o dia 15-maio-2013.A Equipe do Site me respondeu que seria às 12:00horas.

No dia e horário designado fui , com o meu irmão, até o Santuário e ouvi a mensagem de Nossa Senhora.

Fiquei maravilhado com o que vi e ouvi.As mensagens dela são de amor, paz , unidade  e oração e tocaram fundo no meu coração.Quando terminou a mensagem , a vidente Marilda tocou com a mão as minhas costas  e perguntou se estava tudo bem.

Eu estava tão feliz e contente de estar num local com a presença de Nossa Senhora , que nem consegui responder alguma palavra.

Deus está derramando muitas bênçãos para o Brasil e estas aparições de Nossa Senhora de Piedade são graças especiais.

Agradeço  a Nossa Senhora de Piedade e à Marilda pelas graças que recebi.

Eu tenho muita fé em Nossa Senhora e acredito que aí é um local de bênçãos e milagres.

Eu tenho ouvido as últimas mensagens pela internet e elas têm feito muito bem para mim.

Obrigado , um abraço fraternal!

 

José Augusto Sasdelli,

São Paulo,20-maio-2013

Quarta, 10 Julho 2013 16:42

Testemunho de uma Jovem

312493 464352293622393 1459721699 n"Abençoado(a)s Omar Souki, Marilda Santana, Sergio Robson, Eliane Aparecida de Moarais, Elcio Camargo, Sergio Amorim Dos Reis, Adriana Lucia Silva, Enéas Lopes ,Samuel Cássio e entre tantas outras pessoas que convivi nesta ultima semana,( no Vale da Imaculada Conceição) muito obrigada pelo belíssimo acolhimento e pelas belas partilhas!! Aprendi muito com cada um de vocês, pois vivi experiências lindas na oração, no silencio, na escuta, no trabalho, na contemplação.... Minha espiritualidade cresceu muito, como diz Lili foi só emoção. Foi linda e inesquecível a minha primeira oração do Silêncio com o Omar meu mais novo Pai Espiritual, a recitação do rosário nas ruas de Piedade dos Gerais, as manhãs de orações e a experiência de estar com pessoas especiais, sentimentos profundos e lindos unidos as mais belas experiências do amor fraterno que não olha se você é criança, jovem, adulto, idoso, se falta um braço, se falta a visão, se tem família presente ou não, é o acolhimento do céu, uma divina experiência de ser cuidado por Deus, pois somos todos irmãos e em unidade somos uma perfeita família!!"  Patty Barbosa,  08 de Julho de 2013

 

Enviei seu testemunho ou experiência

 

 

Quarta, 27 Fevereiro 2013 09:45

Testemunho - O padre que sonhava morar no Vale

“Eu sou apaixonado por Nossa Senhora e sinto que esse amor é correspondido por Ela. Não meço esforços para falar Dela. Este é o testemunho de um filho sobre o que sente por sua Mãe. Procuro me esforçar ao máximo para corresponder ao seu chamado de Mãe. Quando eu tinha quatorze anos, em 1990, vim ao Vale pedir pela intercessão de Nossa Senhora para a cura do câncer de minha mãe, Zilda Cândido Moreira, que, na época, estava com 50 anos. Era um câncer de terceiro grau do colo do útero e estava com sangramento constante. Se não houvesse um milagre ela morreria. Éramos pessoas pobres, sem recursos para custear o tratamento, portanto, se não houvesse uma intervenção divina, eu ficaria sem minha querida mãe. Permaneci no Vale durante um fim de semana. Na época eu morava no seminário de Ituiutaba e minha mãe em Ipiaçu, amba s no estado de Minas Gerais. Minha viagem foi através de um convite do senhor Paulo Gomes, um protético de Ituiutaba, que organizava excursões para o Vale. De acordo com ele, uma ida ao Vale poderia significar a cura de minha mãe.

Eu não tinha dinheiro para pagar a passagem. Mas, recebemos no seminário uma senhora que foi nos visitar. Durante a visita, enquanto ela conversava comigo, mencionei o meu desejo de visitar o Vale. Também disse que eu não sabia como conseguiria chegar até lá, pois não tinha dinheiro. A senhora, então, preencheu um cheque que na época equivalia a uns 100 reais hoje. Para a minha surpresa vim depois saber que esse era exatamente o valor da passagem. Como é que ela sabia que esse era o valor que eu precisava, pois na hora nem eu mesmo sabia quanto seria a passagem? Assim começaram os milagres.

Agora que eu tinha a passagem, precisava da autorização do bispo diocesano para poder viajar, pois eu ainda era menor de idade. Quando eu lhe solicitei essa permissão ele, de imediato, até um pouco aborrecido com o meu pedido, negou dizendo: Nossa Senhora está em todo lugar, você não precisa ir tão longe para vê-La. Fiquei consternado com essa resposta. Mas, não desiste daquele sonho, talvez impossível. Eu sabia que para a Minha Mãe do Céu não existem coisas impossíveis. Fui para a capela do seminário e dobrei os joelhos diante do Santíssimo Sacramento e implorei a Jesus que tocasse o coração do bispo. Conversei com Jesus, de irmão para irmão. Eu Lhe disse: Jesus, eu já consegui o dinheiro para viajar, agora me falta a autorização do bispo. Por favor, toque o coração dele para que ele me deixe realizar esse sonho.

Voltei ao bispo dois dias depois e pedi novamente. Para minha surpresa, com a maior tranqüilidade, ele disse: pode ir, então, vai! Mas, no fundo, senti que o bispo, apesar de toda a sua devoção a Maria Santíssima, não estava acreditando na aparição. Sai da sala dele dando saltos de alegria. Oh! Glória! Oh! Céus! Agradeci a Deus por ter-me dado essa graça. As barreiras, os problemas, estavam se transformando em graças. Mas eu não tinha nem idéia das graças que ainda chegariam através da intercessão de Minha Bondosa Mãe do Céu.

Na noite de sexta-feira, quando coloquei os pés dentro daquele ônibus, não pude conter as lágrimas de tanta emoção. Eu estava mesmo indo para o Vale! Era muita graça! Depois de nove horas de viagem, chegamos ao tão sonhado Vale. O dia estava amanhecendo quando avistei lá embaixo o humilde povoado com uma capelinha ao centro. Ao sair do ônibus fomos acolhidos calorosamente pelos moradores. Tudo aquilo parecia mais um sonho do que realidade. Eu me comovi tanto pela simplicidade do lugar, quanto pela generosidade. Era tudo gratuito, a começar pelo café da manhã que nos foi oferecido, assim que chegamos. Esse local tão despretensioso, eu viria depois me dar conta, mudaria a minha vida para sempre. Não só a minha, mas também a vida de minha mãe.

Chegamos ao Vale durante um retiro de carnaval. Portanto, o lugar tinha recebido uns 20 ônibus, lotados de romeiros. Era o mês de março e não parava de chover. Era barro por toda parte. Toda hora caia a energia e tínhamos que fazer fila para tudo, para tomar banho, para fazer as refeições e, até mesmo, para entrar na pequena capela. Mas tudo isso era compensado pela doçura com que Nossa Mãe do Céu nos acolhia. Na época eram duas mensagens por dia, uma pela manhã e outra à noite. As Suas palavras aqueciam o nosso coração.

Naquela manhã de sábado, eu estava ansioso para conhecer a menina que via Nossa Senhora. Para minha surpresa, Marilda tinha a mesma idade que eu. A mensagem foi dada do lado de fora da capela, debaixo de uma mangueira. Antes de Nossa Senhora aparecer, corri até a Marilda e lhe pedi que conversasse com Ela a respeito da situação de minha mãe, que era de vida ou morte. Mas não tive tempo de falar para ela o meu nome nem o de minha mãe.

Foi iniciado o louvor e à medida que se intensificavam as canções e a entrega do povo eu sentia mais e mais um perfume de rosas que dominava o ambiente. Foi quando Marilda caiu de joelhos e disse que Maria estava chegando. Não pude conter as lágrimas. Era o meu primeiro contato direto com o Céu. Para uma criança de 14 anos, que desde o berço tinha sido conduzida pela fé da mãe à uma devoção sem limites a Maria, aquele era, realmente, um momento sobrenatural. Nada no mundo poderia se comparar a emoção que eu senti. Mas, eu ainda teria surpresas maiores.

Depois de terminada a mensagem, me dirige novamente à vidente para saber o que Nossa Senhora tinha falado espeito da situação de minha mãe. Fiquei pasmo, quando Marilda virou para mim e disse: Alex, sua mãe Zilda vai ser curada e no seu coração, de um lado tem um cravo, e do outro, uma rosa. Você é um filho muito predileto. Em lágrimas, eu lhe agradeci. Nesse momento, Marilda me ofereceu um cravo vindo do Céu, um presente direto de Nossa Senhora. Na verdade, ela tinha várias flores nas mãos, mas nem um cravo. Este apareceu depois que estávamos conversando. Mais um milagre!

Quando adentrei o ônibus para retornar ao seminário, era como se eu estivesse deixando para traz o melhor de mim. De fato, eu jamais abandonaria o Vale. Esse lugar sagrado haveria de permanecer para sempre em meu coração realizando milagres após milagres. Posso até dizer que depois do Vale, a minha se tornou um só milagre. Assim que cheguei, tive permissão de ligar para minha casa. Meu pai atendeu ao telefone e me disse que minha mãe havia melhorado de repente. O sangramento estancou e ela voltou à lida normal da casa. Como meu pai era trabalhador rural, minha mãe tinha que fazer de tudo em casa. Ainda meio anestesiado pelas tantas bênçãos derramadas sobre a minha pessoa e sobre a minha família, fui novamente para a capela e conversei com Jesus. Profundamente comovido agradeci a Ele e à Sua Mãe por tudo que tinham me concedi do. Seria eu merecedor de tanta graça?

Eu continuava intrigado a respeito do significado daquele cravo que coloquei em cima da minha mesa de estudos. Ao abrir os livros, eu contemplava aquele presente vindo do Céu. Imediatamente me transportava para o Vale e me perguntava por que eu? Que mensagem estava ali escondida? Mais ainda, Ela tinha me dito que em meu coração, além do cravo, havia também uma rosa. Imagine como ficava a cabeça daquele adolescente que, sim, estava estudando para padre, mas não tinha convicção de sua vocação. Não sabia se realmente conquistaria o sacerdócio.

Tinha que voltar ao Vale. Mas também sabia que teria que enfrentar tanto a falta de dinheiro como a incredulidade do bispo. Será que eu conseguiria o dinheiro? Será que o bispo me deixaria retornar ao Vale? Foram dias, semanas e meses angustiantes. Meu coração dizia que eu tinha que voltar, mas minha cabeça me apontava os obstáculos que teria que, novamente, superar. Certo dia, sem saber de minha angústia, em uma de suas visitas ao seminário, senhor Paulo me perguntou se eu gostaria de retornar ao Vale. A princípio eu achei que era até mesmo uma brincadeira, não podia acreditar no que estava ouvindo. Era bom demais para ser verdade. Mas, e o dinheiro? Assim que surgiu a interrogação em minha cabeça, ele completou a frase: eu lhe dou a passagem. Uau! Agora, sim, já estou lá. Mas, e o bispo? Desta vez, eu sabia qual deveria s er o caminho. Primeiro a capela, depois o bispo. Novamente, dobrei os joelhos e pedi a Deus que me concedesse essa bênção de novo. Mas, seria eu merecedor de tanta graça? Aquela viagem seria apenas a alguns meses depois da primeira. Será que o meu Pai do Céu me daria novamente permissão para ver a Minha Querida Mãe?

Sai da capela e fui ao bispo. Desta vez, eu até me surpreendi com a suavidade de seu sim. Só poderia ser coisa de Nossa Senhora. Aquele homem austero não era de conceder as coisas tão facilmente. De fato, a doçura de Nossa Senhora estava suavizando o coração daquele pastor. Mais nove horas de viagem até ao Vale. Encontrei-me com Marilda novamente e lhe pedi que me desse o significado do cravo e da rosa. Claro que aquela adolescente não saberia a resposta. Mas, se prontificou a perguntar a Nossa Senhora. Perguntei também se poderia morar no Vale. Já não mais suportava a distância que me separava de minha Mãezinha. Sim, eu voltava para o seminário, mas o meu coração ficava no Vale. Nossa Senhora disse para Marilda que o cravo representava o câncer de minha mãe e a rosa era a graça que ela receberia. Também disse, muito co ntra a minha vontade, que eu não poderia morar aqui. Explicou-me que Deus tinha um plano reservada para mim. Mas, eu como adolescente, fiquei inconformado com aquela resposta. Eu queria mesmo morar no Vale. Mas Nossa Senhora não deixou. Que frustração! Que tristeza absurda! Por um lado estava desapontado com a resposta, mas por outro continuava exultante pela cura de minha mãe. Mesmo triste, o meu amor por Nossa Senhora só fazia aumentar.

Como não poderia viver no Vale, decidi entregar-me de corpo e alma aos estudos preparatórios do sacerdócio. Essa dedicação foi regiamente recompensada. Quatorze anos depois fui ordenado diácono. Era o dia 20 de junho de 2004, na paróquia de São Judas Tadeu em Uberaba. No mesmo ano, no dia 12 de dezembro, dia de Nossa Senhora de Guadalupe, na cidade de Sacramento, Minas Gerais, paróquia de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento. Eu estava com 28 anos. Compreendi, então, porque não poderia ter morado no Vale. Mais uma vez, Nossa Senhora estava coberta de razão. Chorei de alegria!

Fui designado como pároco na Igreja de Nossa Senhora do Rosário em Uberaba, Minas Gerais. Comecei meu trabalho pastoral no dia 13 de junho de 2004. Encontrei uma igreja dilapidada, precisando de uma reforma, mas não tinha fundos para a construção. Ajoelhei-me de frente a uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida e lhe expliquei a situação. Implorei por suas bênçãos e graças para que eu pudesse iniciar meus trabalhos. No segundo semestre daquele mesmo ano recebi uma ligação telefônica de uma senhora que me disse ter recebido uma herança. Ela tinha pedido a Nossa Senhora da Aparecida que desembaraçasse o processo e, agora que tinha recebido o dinheiro, queria fazer uma doação para mim. Acrescentou que eu poderia fazer o que desejasse com o dinheiro, só precisava do número de minha conta. Eu lhe forneci o número, mas depois quis conversar mais com ela. Liguei para o número de telefone que tinha ficado gravado em meu celular e, depois de algum tempo, alguém atendeu e me informou que aquele era um telefone público. No outro dia, conferi minha conta e lá alguém havia depositado a quantia de 50 mil reais. Esse dinheiro foi o suficiente para reformar a igreja do jeito que eu queria. Maria Santíssima, minha querida Mãe, mais uma vez demonstrou seu zelo por um filho necessitado. Ao encaminhar aquele dinheiro para mim, ele pôde beneficiar a todos os fiéis que se congregam para louvra e bendizer ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, sob o teto daquela igreja.

Apesar das atribuições inerentes à função de pastor de um rebanho de aproximadamente 10 mil pessoas, procuro retornar ao Vale sempre que surgem as oportunidades. O que representa uma média de duas visitas ao ano. É o meu oásis espiritual. Aqui estou no colo de Minha Mãe Celestial, que sabe cuidar de mim como filho dileto. Quando estou aqui sou solicitado constantemente pelos moradores, mas não é um trabalho que me cansa, pelo contrário, me edifica. Ao passear pelas ruas do Vale, me recordo daquele adolescente deslumbrado que chegou aqui no meio do barro e que teve que enfrentar tantos desafios, fosse para ir ao banheiro, se alimentar ou até mesmo, para escutar Nossa Senhora. Assim como eu, Marilda também cresceu, mas a amizade e a admiração permanecem. Ela me recebe sempre, como se eu ainda fosse aquele menino que sonhava mo rar no Vale”. (Depoimento do Padre Alex dos Santos — Pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário, Uberaba, MG — em visita ao Vale da Imaculada Conceição no dia 15 de agosto de 2011 — segunda feira)

Livro: Vale do Silêncio

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Minha falta de fé nas Aparições, mas me foi revelado, por Nossa Senhora

Era o ano 1989 eu trabalhava na usina da Cemig e morava em Nazareno a 15 km da usina, quando fiquei sabendo das aparições de Nossa Senhora em Piedade dos Gerais. Imediatamente eu fretei um ônibus e levei umas 40 pessoas até o Vale da Imaculada Conceição. Porém, a minha fé ainda era muito pequena. E assim, estando ali no meio daquela multidão de gente, ao meu lado o meu filho Bruno de sete anos, naquele momento que as crianças estavam ali conversando com Nossa Senhora eu comecei a duvidar. Pensava ali comigo “este povo aqui está é querendo trazer turistas pra este lugar e estão todos fingindo.” Então, ali parado e com muitas dúvidas, o meu filho Bruno com sete anos de idade puxou a minha blusa e me falou assim: “Pai, pergunta a Nossa Senhora como chama o meu anjo da guarda?” E eu respondi: “Que é isso menino, isso não existe, anjo não tem nome!”Bom meus irmãos, passados aproximadamente 30 ou 40 minutos, e terminado as aparições, aconteceu que uma criancinha que estava lá em cima, junto com as outras conversando com Nossa Senhora ,saiu de lá correndo, passou no meio do povo e chegou perto de mim e do Bruno, pegou a mão do Bruno e falou assim: “Bruno, Nossa Senhora mandou te falar que o teu anjo da guarda se chama Rafael.”Confesso que quase desmaiei naquela hora e foi assim que passei acreditar nas aparições de Nossa Senhora em Piedade dos Gerais. A todos fiquem com Deus e muita paz de Nossa Senhora da Piedade!

Jose Eustaquio Neto ( Primeira visita ao Vale,na total dúvida sobre as Aparições , São Francisco-MG )

 

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