Quarta, 26 Junho 2013 08:33

A Misericórdia chegou ao fim?

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A Justiça Divina: O tempo da colheita chegou!

          Omar Souki, o escritor de Nossa Senhora, propôs uma pergunta: "A Misericórdia chegou ao fim?". No lançamento do Livro:  "A Justiça Divina", ele nos esclarece sobre este tema, tão comentado por todos:

"Como é que uma coisa infinita, como a Misericórdia, pode ter fim? Será que a tolerância do Criador com a criatura acabou?"

"O Espírito Santo nos ilumina com uma explicação. A Misericórdia, segundo Ele, é infinita como o próprio Deus. Portanto, a única forma de conciliar Misericórdia com justiça é entendendo que a justiça faz parte da Misericórdia. O Pai é tão Misericordioso que permite a presença da justiça, que é uma oportunidade de correção de rumos. Mesmo sendo dolorosa, ainda assim, aponta para a salvação e não para a condenação. Através da dor, uma quantidade enorme de pessoas, que ainda não tinham se convertido pelo amor, terão a oportunidade de buscar a Deus. Assim, a própria Justiça Divina se transforma em Misericórdia."

capa a justica 2013 - impressao - colorida

 

Apresentação do Livro

         No dia 09 de março de 2013, um sábado à tarde, no morro das aparições, Nossa Senhora nos surpreendeu com a seguinte advertência:

 "A Palavra que eu tenho, hoje, para lhes falar é esta: o mundo ainda verá a justiça de Deus! Essa justiça de Deus vai doer muito (Nossa Senhora enfatiza e alonga a palavra “muito” — é muito mesmo! É um alerta urgentíssimo!) na vida das pessoas que não respeitam a Deus. Por isso, você tem de se preparar, e reconhecer que já é tempo de se converter! O Céu não pode estender mais este tempo de Misericórdia, porque o mundo, hoje, já precisa se transformar."

          Considerei aquele dia como o fim da Misericórdia! Mas, na oração da manhã, que recitamos todos os dias no Vale, há um trecho que diz o seguinte: “Pai, enviai-me a Vossa ciência para que eu saiba compreender melhor que a Misericórdia de Deus é infinita. Que esse dom da ciência se aprofunde em meu coração e me encha de Misericórdia”. Como é que uma coisa infinita, como a Misericórdia, pode ter fim? Será que a tolerância do Criador com a criatura acabou?

          Uma análise rápida pode nos levar à conclusão de que a paciência do Pai chegou ao fim. Naquele mesmo dia, Nossa Querida Mãe nos disse: “Se a justiça tiver que vir — mesmo sem a humanidade estar preparada — que seja feita a vontade de Deus, filhos!”.  Nossa Senhora falou de forma resignada, como se dissesse: “Eu fiz tudo que pude para evitar essa situação, mas não há mais jeito de segurar a justiça Divina. Ela virá!”. E completou: “Se a pessoa não aprende com o amor, ela vai aprender com a dor! A dor é insuportável! A dor é maior do que qualquer ferida do corpo. É a dor da alma!”. Ao ouvir isso podemos pensar que a Misericórdia, que antes era infinita, agora chegou ao fim — o que seria um paradoxo. Algo não pode ser e não ser ao mesmo tempo. Como desatar esse nó? Somente com a ajuda do Espírito de Deus. Antes de considerar este livro como finalizado, eu tinha de resolver essa questão em minha cabeça. Cada um dos capítulos já tinha sido escrito e estavam ordenados de forma congruente. O livro estava pronto, mas, havia ainda essa questão a resolver.

          Mesmo depois do dia 09 de março, no qual Nossa Senhora tinha aparentemente decretado o fim da Misericórdia, Ela passou várias mensagens nas quais contemplava a presença da Misericórdia Divina no meio de nós. Depois daquele dia, toda vez que Ela mencionava a Misericórdia, eu Lhe perguntava mentalmente: “Nossa Senhora, a Misericórdia acabou ou não acabou?”. Será que Deus tinha mudado de ideia? Será que nossas orações tinham surtido um efeito inesperado? No Antigo Testamento, em momentos decisivos, de vida ou morte, em que a humanidade corria sérios riscos, Deus teve compaixão, e a Misericórdia suplantou a justiça. Será que isso tinha acontecido agora?

        Reforçando essa hipótese — de uma possível mudança de opinião do Divino Pai Eterno —, aconteceu a surpreendente eleição do Papa Francisco. As profecias apontavam para a possibilidade da chegada de um Papa que fosse dividir a Igreja, mas Francisco anunciou o contrário. Como São Francisco de Assis, este veio, não para dividir, mas para restaurar. Para mim, não foi fácil entender essas coisas. Primeiro, a Misericórdia (Infinita) chega ao fim. Depois, o Papa, que poderia ser o anticristo, demonstrou o sério propósito de orientar a Igreja para as pessoas mais simples e humildes. Como prova de sua determinação de colocar a Igreja perto dos esquecidos da sociedade, a Missa de Lava-Pés — que tradicionalmente acontece em uma basílica — Francisco celebrou em um centro de detenção de menores infratores (Casal del Marmo) nos arredores de Roma. Dentre os jovens que tiveram seus pés lavados estavam duas mulheres e dois muçulmanos. Coisas impensáveis para um anticristo fazer.  

         Na mensagem do domingo de Páscoa, no dia 31 de março, Nossa Senhora nos disse que deveríamos ter uma semana de busca pela Misericórdia. Afirmou que, com boa vontade, conseguiríamos vencer. No domingo depois da Páscoa celebramos o domingo da Misericórdia. Esse foi um pedido que Jesus fez a Santa Faustina, e que foi obedecido pelo Papa João Paulo II. O Papa polonês consagrou o segundo domingo, depois da Semana Santa, à Misericórdia Divina. Portanto, hoje, dia 1° de abril, segunda-feira, começamos, aqui no Vale, as preparações para o domingo da Misericórdia. Mas, a Misericórdia não acabou no dia 09 de março? Pelo que tudo indica, não!

         O Espírito Santo nos ilumina com uma explicação. A Misericórdia, segundo Ele,  é infinita como o próprio Deus. Portanto, a única forma de conciliar Misericórdia com justiça é entendendo que a justiça faz parte da Misericórdia. O Pai é tão Misericordioso que permite a presença da justiça, que é uma oportunidade de correção de rumos. Mesmo sendo dolorosa, ainda assim, aponta para a salvação e não para a condenação. Através da dor, uma quantidade enorme de pessoas, que ainda não tinham se convertido pelo amor, terão a oportunidade de buscar a Deus. Assim, a própria justiça Divina se transforma em Misericórdia. Quanto ao Papa Francisco — como veremos na mensagem de Nossa Senhora — ele foi escolhido por Deus e não pelos homens. Esse Papa representa uma extensão da Misericórdia Divina. As mensagens deste livro apontam para sofrimentos cada vez mais severos, mas também nos mostram que estamos recebendo graças e bênçãos inimagináveis. Veremos que estamos vivendo um tempo de conversão e de bênçãos e que uma das maiores graças alcançadas foi justamente a escolha de Francisco para conduzir a Igreja rumo ao triunfo do Imaculado Coração de Maria. 

Omar Souki, livro: "A Justiça Divina"

 

Última modificação em Segunda, 15 Janeiro 2018 22:14
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