Publicações na Midia (8)
História de Santa Faustina e a Divina Misericórdia
Encenação da Misericórdia feita pelas crianças - hoje jovens - do Santuário da Mãe de Piedade, contando a vida e missão de Santa Faustina.
Em 22 de fevereiro de 1931, Jesus Cristo apareceu a irmã Faustina numa cela do convento de Plock (Polônia) e lhe recomendou que pintasse uma imagem, apresentando-lhe o modelo na visão.
Brilhe a Vossa Luz! Clipe Semana Santa
Clipe da Semana Santa no Vale da Imaculada Conceição o Santuário da Mãe de Piedade - MG
Vídeo da Aparição de Nossa Senhora - 08/03/14
Materia do Jornal Estado de Minas
Mistérios da fé, em estado bruto, lapidados dia a dia pelas orações, trabalho voluntário e crença numa sociedade mais solidária. Há 24 anos, em Piedade dos Gerais, na Região Central do estado, a 106 quilômetros de Belo Horizonte, uma comunidade, hoje com 170 pessoas, vive diretamente sob as bênçãos de Nossa Senhora. É que desde 19 de setembro de 1987 a moradora Marilda Cleonice de Santana, de 36 anos, católica, administradora de empresas com pós-gradução em relações humanas, afirma ter visões da Virgem Maria e receber mensagens dela. A cada domingo, terça e quinta-feira, dia das aparições, o Vale da Imaculada Conceição, na zona rural do município de 4,7 mil habitantes, dá boas-vindas a centenas de novos visitantes, movidos pela espiritualidade ou desejo de mudança de vida. Impossível ficar indiferente às histórias e cenas de emoção, independente da crença. “Quem vem para o vale recebeu um chamado”, conta Marilda, casada e mãe de Maria Clara, de um ano. A partir das aparições, que ocorrem num clima de tranquilidade, jamais de histeria, a santa ficou conhecida como Nossa Senhora “de” Piedade e não “da” Piedade, como se chama a padroeira de Minas.
Piedade dos Gerais – O sino toca, ouvem-se cânticos de louvor e a singela Capela de São Francisco, no Vale da Imaculada Conceição, a um quilômetro do Centro de Piedade dos Gerais, está de portas abertas. Há frio e poeira lá fora, vindos no vento da noite, mas ninguém parece se incomodar. Em poucos minutos, todos os bancos estarão ocupados, com gente de idades, profissões e procedências variadas à espera da mensagem da Virgem Maria. Na última terça-feira, às 20h, não foi diferente. Num clima de fé e calma, a moradora Marilda Cleonice de Santana subiu ao pequeno altar do templo com um buquê de flores vermelhas nas mãos, ajoelhou-se e avisou aos fiéis que Nossa Senhora estava chegando. Palmas calorosas e silêncio imediato para ouvir as palavras, desta vez sobre a importância da família e a necessidade de sua união.
A revelação da mensagem dura exatos 12 minutos e o mais impressionante, nesse período, é que os olhos de Marilda adquirem um brilho especial, não banhado de lágrimas, mas parecendo iluminados. Os olhos não piscam e se direcionam para o meio da capela, onde, segundo Marilda, se encontra a Virgem Maria. Ao fim das palavras, como vem ocorrendo desde 19 de setembro de 1987, quando, aos 12 anos, a moradora diz ter visto Nossa Senhora pela primeira vez, ela descreve as feições da mãe de Jesus: “Nossa Senhora é jovem, tem em torno de 18 anos, 1,70m, pele morena, olhos castanhos-claros quase verdes, cabelos castanhos compridos cobertos por um véu e roupa branca”. Especialmente na terça-feira, a santa carregava um terço dourado nas mãos.
Assim que termina a revelação da mensagem, algumas pessoas cercam Marilda. Homens e mulheres haviam pedido, anteriormente, que ela buscasse respostas com a santa para as aflições do corpo e da alma. Com paciência e doçura, Marilda conversa com todos e sai rápido da capela, afinal a filha Maria Clara a espera.
“Nossa Senhora nunca traz mensagens de medo, sempre de união. São palavras relacionadas ao perdão, amor ao próximo, caridade, fraternidade e silêncio. Mas ela já revelou sobre o fim dos tempos e não do mundo. Há uma perda da religiosidade e a família precisa ser restaurada”, conta. Se a vida é um mistério, o fim da existência tem resposta: “Nossa Senhora diz que a morte é um alívio, libertação. Há vida depois, tanto que ela vem à terra de corpo e alma.”
Vento forte
Na tarde de terça-feira, por volta das 15h, Marilda e pessoas da comunidade acompanharam a equipe do EM à elevação onde a história começou. A caminhada até de cerca de 500m, passando por quadros representando a Via Sacra da Paixão de Cristo, presente de católicos alemães, até uma árvore frondosa. Antes de surgir a comunidade, as terras eram divididas entre a fazenda do avô de Marilda e o sítio do seu pai, Antônio Xavier de Santana. “Era um sábado, por volta das 14h30, e brincávamos na gangorra: eu, com 12 anos, minha irmã Juliana, de 8, e a prima Íris, de 10. De repente, escutamos um barulho, como se fosse de um sino tocando, e surgiu um vento forte. Pensamos que fosse chover e corremos para casa. Mas apareceu uma fumaça azulada e eu vi os pés flutuando. Depois, estava lá Nossa Senhora de corpo inteiro, no meio de muita luz, com a mão no coração. Ficou assim meia hora e depois sumiu no ar”, conta Marilda, diante do lugar da primeira aparição.
“Na época, falaram que era a alma de minha avó, uma mulher que cortava lenha ou um fantasma. Disseram até que eu tinha visto disco voador. E pior, comentaram que eu estava doida”, recorda-se Marilda. Uma semana depois, a 100 metros acima da árvore, houve nova aparição. “Dessa vez, Nossa Senhora estava com uma criança nos braços. Então, perguntei: “Quem é a senhora”? E ela respondeu: “Sou a sua mãe”.
Sem entender direito o sentido das palavras, as meninas perguntaram qual era o nome dela. “Naquele momento, a criança sumiu dos seus braços e, com uma varinha prateada, escreveu no ar: ‘Eu sou a Imaculada Conceição. A mãe de Jesus. Sou Nossa Senhora’. Perguntamos o que desejava, quando apareceu nas mãos uma bola escura com uma cruz brilhante por cima. Depois, ela mostrou uma vela acesa e um buquê de rosas brancas, contendo uma única vermelha ao centro. Pediu que fôssemos à missa, rezássemos muito e estivéssemos naquele local aos sábados às 14h30”.
Com o tempo, as aparições no alto do morro mudaram para o domingo, às 13h, e começaram a ocorrer às terças e quintas, às 20h, na Capela de São Francisco. “Íris nunca mais viu Nossa Senhora e Juliana, por ser enfermeira e trabalhar em hospital, quase nunca pode estar aqui”, observa Marilda, certa de que foi preparada por Deus para essa missão. “A entrega tem que ser maior do que nós mesmos. Não tenho medo, tenho força e coragem.”
Fonte :www.em.com.br
Publicação: 16/08/2011 06:25 Atualização: 16/08/2011 06:38
Viação Cipó - O Vale da Imaculada Conceição
Reportagens da Revista Destino
Todos os dias, na cidadezinha mineira de Piedade
dos Gerais, a Mãe de Jesus transmite à humanidade mensagens
de fé, de amor e de esperança de dias melhores
A multidão aguarda, ansiosa, o milagre prometido. O vento forte varre as folhas caídas no solo e faz aumentar ainda mais a tensão. De repente vê-se uma luz difusa, esbranquiçada. Três meninas se destacam do grupo e se ajoelham, os olhos fixos num único ponto. Falando ao mesmo tempo, passam a transmitir às pessoas as palavras que só elas ouvem - as palavras de Maria, a mãe de Jesus. E então, para que todos vejam e reforcem sua fé, o sol começa a pulsar como um coração, girando vertiginosamente com todas as cores do arco-íris.
Essa cena ocorreu no dia 19 de setembro de 1987, na cidadezinha mineira de Piedade dos Gerais, a 110 quilômetros de Belo Horizonte. Foi uma aparição muito semelhante à que aconteceu na cidade portuguesa de Fátima em 1917. E não por acaso: nas duas cidades, a entidade espiritual que se manifestou foi a mesma (a Mãe de Jesus), e a mesma fé tocou os corações de todos os que testemunharam, com setenta anos de diferença, a explosão de cores e os movimentos do sol. Mas, diferentemente do que se passou em Fátima, na cidadezinha mineira Maria continua a aparecer e a transmitir mensagens de amor e de esperança à sua gente simples. Todo dia é dia de milagre em Piedade dos Gerais.
Reportagem da Revista Destino – Ano VII – No 118 – Junho de 1996
Uma linda mulher com uma criança
A interlocutora escolhida por Maria em Piedade dos Gerais foi uma moça morena chamada Marilda Santana, filha de lavradores pobres. Marilda tem hoje 20 anos. Trabalha numa lojinha de artigos religiosos, está noiva e faz planos de se casar até o final do ano. E, duas vezes por dia, conversa com a Mãe de Jesus.
“Tudo começou em setembro de 1987, quando eu tinha 12 anos”, conta Marilda. Certo dia, ela foi brincar com as primas Íris e Fabiana (de 11 e 6 anos, respectivamente) no morro que fica atrás da casa dos seus avós. De repente, começou a escurecer e uma forte ventania começou a levantar as folhas do chão. As três meninas decidiram voltar – e perceberam que uma nuvem escura as acompanhava, pairando sob suas cabeças. “Aos poucos, a nuvem foi ficando menos escura, de um tom azulado”, lembra Marilda. “E então, exatamente acima de onde a gente estava, surgiram da nuvem os pés descalços de uma mulher, apoiados sobre um floco branco que parecia algodão.”
Assustadas, as meninas correram para casa. Mas o medo não as impediu de voltar na semana seguinte, desta vez acompanhadas por Juliana, de 8 anos, irmã de Marilda. Quando o céu escureceu e o vento passou a soprar, as quatro crianças se deram as mãos e começaram a rezar.
“E então surgiu a imagem de uma mulher, de corpo inteiro e com uma criança no colo”, conta Marilda com entusiasmo. “Ela era linda demais. Usava um vestido longo branco e um véu transparente sobre os cabelos compridos e castanhos. Os olhos também eram castanhos. Trazia flores, rosas brancas e vermelhas, com as quais nos abençoou.” Marilda acrescenta que a imagem primeiro declarou que era a Mãe delas e depois escreveu no ar, em letras brilhantes, Sou a Imaculada Conceição. Em seguida mostrou-lhes a criança que trazia nos braços, pediu-lhes que rezassem e, antes de se elevar ao céu e desaparecer, prometeu voltar no sábado seguinte. A notícia se espalhou e no dia combinado centenas de pessoas de Piedade dos Gerais e das cidades vizinhas aguardavam junto às crianças. Todas elas ouviram a mensagem de Maria, transmitida pelas meninas, seu pedido para que fosse chamada de “Nossa Senhora da Piedade”. Todas elas viram, durante cerca de 15 minutos, os movimentos e as cores do sol.
Reportagem da Revista Destino – Ano VII – No 118 – Junho de 1996
Todos comem, todos têm abrigo
A partir daí, a vida começou a mudar em Piedade dos Gerais. A fazenda Barro Vermelho, dos avós de Marilda, passou a se chamar Vale da Imaculada Conceição e se tornou a sede de uma comunidade que conta hoje com 45 casinhas simples, uma capela e uma cozinha comunitária na qual equipes de voluntários se revezam no preparo das refeições dos moradores e dos visitantes. Nos finais de semana, mais de setecentas pessoas almoçam e jantam no Vale, e no dia 19 de setembro, aniversário da aparição de Maria, a comunidade recebe mais de 3 mil visitantes. Muitos levam mantimentos (ali, nada pode ser comercializado) e há também uma horta comunitária, mas ainda assim parece incrível que se possa alimentar tanta gente.
Extraído da revista Destino – Ano VII – No 118 - Junho de 1996
A vida ao ritmo de mensagens de amor
Essa vivência de fraternidade é reforçada diariamente pelas mensagens de Maria. Os encontros com a mãe de Jesus ocorrem duas vezes por dia. O primeiro acontece às 13 horas, no morro onde Marilda, Íris e Fabiana tiveram a primeira visão da Virgem. Ali foram erguidos um palanque rústico e bancos toscos de madeira, como um teatro ao ar livre, e foi construída uma pequena gruta feita de pedras. O segundo encontro se dá às 20 horas, na capelinha do Vale da Imaculada Conceição, a 2 quilômetros da cidade. Apenas Marilda e seus irmãos adolescentes Antônio Augusto e Juliana vêem a Virgem, pois Íris não consegue mais avistá-la e Fabiana admite que só consegue vê-la “de vez em quando”. As mensagens, que não duram menos de quinze minutos, são transmitidas exclusivamente a Marilda. Elas trazem profecias sobre os tempos difíceis que a humanidade deverá atravessar (ver trechos selecionados) e de como será possível superar os desafios por meio da bondade do coração, da humildade, dos atos de fraternidade cristã e de “correntes de oração”. Falam do mundo renovado que virá em seguida, de um Brasil mais unido e em paz. A Virgem também pediu que as pessoas do Vale se preparassem para “receber as crianças” – hoje, são mais de quarenta crianças abandonadas que, não se sabe exatamente como, foram parar lá, e cada família se encarrega de uma.
Reportagem da Revista Destino – Ano VII – No 118 – Junho de 1996
Um momento de graça numa noite linda
Quando cheguei a Piedade dos Gerais, à noite, as luzes todas acabaram. A explicação foi que a energia caíra em função do “horário de pico”, quando todos ligam os chuveiros ao mesmo tempo, se preparando para ir à missa na igreja da cidade, antes da mensagem da Mãe de Jesus. Após a missa, no escuro, acompanhei as pessoas que se dirigiam ao Vale da Imaculada Conceição para receber a mensagem das 20 horas. Um coro de vozes infantis guiava nossos passos. A pequena capela estava repleta, iluminada por velas que as crianças da comunidade seguravam. Seus cantos faziam tremer as chamas. Quando Marilda entrou, trazendo consigo a energia elétrica que, como num passe de mágica, acabara de voltar, o silêncio desceu sobre o recinto. Ela se ajoelhou. Seus olhos procuraram um ponto, onde pareciam estar vendo alguém, e assim ficaram, fixos e estáticos, como se ela estivesse hipnotizada. Seu rosto se transformou. Lágrimas desciam dos seus olhos enquanto transmitia a mensagem: “Grande felicidade estar entre vós nesta noite linda, este é um momento de graça...” Após a mensagem, as pessoas vão para suas casas. Marilda retorna sozinha. Não existe qualquer tipo de veneração ou tumulto, as coisas acontecem como se tivessem de acontecer: naturalmente. Mas, para mim, foram inesquecíveis momentos de graça e magia.
Extraído da Revista Destino – Ano VII – No 118 – Junho de 1996
Reportagem de Fátima Nunes
Os Milagres do Cotidiano
Talvez seja esse o milagre maior de Piedade dos Gerais. Sem dúvida, há os que garantem ter sido curados milagrosamente - de eczema, de problemas de coluna e até mesmo de câncer -, curas que Marilda costuma explicar em poucas palavras: “Eles tiveram fé”.
Mas o aspecto mais importante é que os habitantes da cidadezinha aprenderam a criar, no cotidiano, os milagres da partilha e da solidariedade. É toda comunidade que se mobiliza, duas vezes por dia, para receber mensagens de amor e esperança, e responde a essas mensagens com suas ações.
Uma comunidade onde não existem menores abandonados nem pessoas com fome, porque todos aprenderam a repartir.
Os movimentos vertiginosos do sol não se repetiram em Piedade dos Gerais, assim como não se repetiram em Fátima. Mas não foi necessário, pois a gente simples da cidade mineira soube realizar o milagre essencial, da fraternidade e da transformação das suas vidas.
Extraído da revista Destino - Ano VII – No 118 - Junho de 1996
Reportagem: Cadu Silveira
Fátima Nunes
Deus está no silêncio
Trechos selecionados das mensagens de Maria
- Os sinais significam um presente de Deus. Os alertas preocuparão, pois, quando uma mãe vem para a salvação, algo importante vai acontecer: parte deste mundo pode desaparecer.
- Quem quiser permanecer em paz, deve ajudar as crianças pobres. Procurem as crianças, os pobres, aqueles que me recebem de coração.
- Os inimigos mais poderosos são a Besta e o Dragão. Vocês, juntos, é que vão acorrentá-los. Precisamos de correntes de orações do amanhecer ao anoitecer, pois os inimigos estão soltos. Rezem, não podem ter preguiça de rezar.
- Sou capaz de levá-los a um deserto e cobri-los com o meu manto até passar a escuridão.
- Serei capaz de pegá-los na palma da mão, sustentando-os por mil anos. Depois virá o Reino, meu Filho e a Cidade Santa. Quando Jesus bater à porta e disser: “Sou o caminho , a verdade e a vida”, vocês dormirão e acordarão noutro lugar.
- A mãe vem para a salvação e a felicidade do Brasil! Felizes vós, brasileiros! Saúdem uns aos outros porque algo importante acontecerá no Brasil. Está chegando o dia da salvação.
- Podemos ver Deus em tudo o que Ele fez. Deus está no silêncio.
Reportagem da Revista Destino – Ano VII – No 118 – Junho de 1996
(Video) Entrevista com Marilda no Programa Opinião Rede Minas
Programa Opinião Rede Minas 07/ 10 / 2011 Vale da Imaculada Conceição
Entrevista Com a Vidente Marilda 24 Anos das Aparições de Nossa Senhora de Piedade
Parte 1
Parte 2
Reportagem no Estado de Minas
O pequeno município de Piedade dos Gerais, a 110 quilômetros de Belo Horizonte, está se firmando como um dos mais importantes centros de romaria do País.
Gente de todo o Brasil viaja para conhecer o Vale incrustado na Serra da Moeda, onde três crianças juram ter visto, em setembro de 1987, a imagem de Nossa Senhora. Desde então, ela não teria deixado mais de aparecer.
As aparições, segundo os testemunhos, ocorrem no local onde há seis anos ficava a fazenda do Barro Vermelho, hoje batizada de Vale da Imaculada Conceição, que pertence ao avô de duas das videntes. Ali se formou uma comunidade onde vivem cerca de 150 pessoas em pouco mais de 40 casinhas. Não há comércio, sequer um armazém ou bar. Tudo gira em torno da religião e das aparições.
A Comunidade se formou, explica Marilda Cleonice Santana - uma das três crianças que há seis anos viu a santa pela primeira vez- a pedido de Nossa Senhora. Marilda hoje tem 18 anos, mas continua vendo a santa e se tornou sua “porta-voz”. Só ela ouve e repete as mensagens enviadas aos homens por Nossa Senhora: Não admite que nada seja vendido dentro do Vale da Imaculada Conceição. Quem chega ali recebe alimentação e abrigo gratuitamente. No último domingo, quando se comemorou seis anos de aparições, três mil pessoas passaram por lá.
A Igreja
A Igreja não reconhece as supostas aparições de Nossa Senhora em Piedade dos Gerais. Dom Sebastião Roque, bispo auxiliar responsável por aquela região, esteve na cidade e confirmou que nada pode ser dito de concreto. Por outro lado, reconhece que a Comunidade do Vale da Imaculada Conceição vive em harmonia, sem excessos e levando uma vida de orações condizentes com os preceitos da Igreja.
O Bispo auxiliar de Belo Horizonte, Dom Werner Siebenbrock, lembrou que relatos de aparições e milagres são relativamente comuns dentro da Igreja, que não costuma se preocupar nem correr atrás de fenômenos extraordinários.
Reportagem de Aparecida Lira
Jornal Estado de Minas - Sexta-Feira, 24 de Setembro de 1993